Formação: 1) Medicina em 1986; Endocrinologia: Especialização em 2010.

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Consultório: Rua Itapeva, 518-CJ 1301-Bela Vista-São Paulo,SP - F: (11) 5043-6373; Whats: (11) 95090-5455. Atendimento: Obesidade, tireoide, diabetes, menopausa, andropausa, osteoporose, síndrome de ovários policísticos

domingo, 26 de novembro de 2023

Oftalmopatia de Graves

 Oftalmopatia de Graves

- doença autoimune que pode estar relacionada ao hipertireoidismo.

- há espessamento dos músculos oculares e acúmulo anormal de gordura na porção orbitária atrás dos olhos.



Órbita dos olhos:

- é uma caixa óssea que não se distende e isso provoca o deslocamento do globo ocular para fora.

- este deslocamento promove retração ou edema leve da pálpebra superior, levando à dor atrás dos olhos, lacrimejamento constante ou olhos secos.

- em casos mais graves apresenta: visão dupla, úlcera de córnea e grande rebaixamento da visão.

Diagnóstico

- exames: clínico, laboratorial e oftalmológico.

Tratamento:

- do Hipertireoidismo: para não haver o avanço da oftalmopatia.

- da Oftalmopatia, realizado conforme a intensidade:

. leve => antiinflamatórios e colírio

. moderada a grave => corticoterapia e radiação, se for necessária.

                               => se não houver resposta: anticorpo monoclonal                                      (porque é uma doença autoimune) ou cirurgia.                                                   

***Cada caso é um caso***.


Dra. Nise Aranovich - CRM-SP: 55585

Rua Itapeva, 518- CJ 1301 - Bela Vista - São Paulo, SP

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HIPERTIREOIDISMO

Hipertireoidismo

A tireoide é uma glândula em formato de borboleta que fica na região do pescoço e mede cerca de 5 centímetros.                                                                Seu funcionamento repercute em todo o organismo e interfere no ritmo dos órgãos.                                                                                                                    A liberação dos hormônios ocorre a partir de um comando da hipófise, estrutura localizada no cérebro.

O hormônio T3 é produzido em menor quantidade e atua de fato no metabolismo.

O T4, fabricado em maior volume, é menos potente e, durante seu trajeto pelo corpo, acaba transformado em T3 para agir nas células.

Com o aumento da quantidade de T3 e T4 na corrente sanguínea, o hipertireoidismo provoca uma aceleração de todo o organismo.                            O coração fica agitado e bate mais rápido, o que favorece episódios de taquicardia.


O excesso desses hormônios também mexe com o cérebro e promove quadros de ansiedade, insônia e nervosismo.                                                                      Esta doença desregula a digestão e causa intolerância ao calor.

Outra manifestação comum da doença é a exoftalmia, uma alteração nos músculos da parte de trás dos olhos.                                                                    Não se sabe ainda as causas do problema, mas água e proteínas começam a se acumular no local.                                                                                               Esse volume extra empurra o globo ocular para a frente: o olho fica saltado.

Com o metabolismo acelerado, quem sofre com a disfunção tem um consumo de energia elevado.                                                                                                  Para suprir essa constante demanda por combustível, o corpo começa a se desfazer dos estoques de gordura no tecido adiposo.                                          O indivíduo emagrece bastante e de forma rápida.

Causas do Hipertireoidismo:

- Doença de Graves: é um distúrbio autoimune (o próprio sistema de defesa ataca a tireoide).

- Falta de iodo na dieta.                                                                                   Obs.: O iodo, por ser obrigatório no sal de cozinha, reduziu o número de casos provocados por sua deficiência.

Bócio: é um inchaço na altura da garganta, é uma das evidências da falha da tireoide e pode propiciar o hipertireoidismo.                                                            O inchaço evidente na região do pescoço é resultado de uma massa que comprime a traqueia e dificulta a respiração.

O quadro, que também está relacionado à falta de iodo, pode ter origem em doenças autoimunes, tumores ou no uso de alguns medicamentos.

Sinais e sintomas:

- Emagrecimento rápido e aparentemente sem motivo.

Olhos saltados

- Taquicardia

- Perda de peso rápida

- Unhas frágeis e quebradiças

- Queda de cabelo

- Agitação

- Impaciência

- Depressão

Fatores de risco:

- Condição autoimune em mulheres acima dos 40 anos 

- Doença de Graves

- Nódulos na tireoide

- Uso irregular de medicamentos contra o hipotireoidismo

- Bócio

Prevenção:

O fator alimentar mais importante para a formação dos hormônios T3 e T4 é a ingestão adequada de iodo. Para resguardar a tireoide, são necessários 150 microgramas por dia.

O mineral aparece em boa quantidade no sal de cozinha, em frutos do mar e em peixes como a cavala, o salmão, a pescada e o bacalhau.

Diagnóstico:

 - exames de laboratório para avaliar: T3 e T4 na circulação. Neste caso, os 2 hormônios estarão elevados.

- TSH (hormônio produzido pela hipófise e que incentiva o trabalho da tireoide): estará abaixo do normal.

Tratamento:

- Remédios de uso oral que bloqueiam a liberação exagerada de hormônios pela tireoide. 

Dependendo do estágio do hipertireoidismo, é possível recorrer à cirurgia para retirar a tireoide ou realizar uma terapia com iodo radioativo, que destrói parte da glândula. 

Para controlar a exoftalmia, ou a projeção dos olhos: deve ser acompanhado também pelo oftalmologista. Poderá haver prescrição de medicações orais, colírios, pomadas e até cirurgia ocular, conforme o caso.



Dra. Nise Aranovich - CRM-SP: 55585

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HIPOTIREOIDISMO



 
Hipotireoidismo

é a diminuição da produção dos hormônios tireoidianos.

- doença com maior ocorrência em mulheres e pode atingir qualquer faixa etária.

- principal causa: 

=> doença de Hashimoto, onde o organismo produz auto anticorpos, que agridem e destroem a própria tireoide.

- outras causas:

=> exposição a irradiação,

=> cirurgias de retirada da tireoide (câncer, bócio),

=> evolução tardia do hipertireoidismo,

=> agenesia de tireoide (ausência de tireoide ao nascimento), 

=> uso de certos medicamentos, como amiodarona (antiarrítmico) e lítio (utilizado em transtornos do humor).

 

Sintomas:

- cansaço progressivo,

- sonolência excessiva,

- pele seca,

- intolerância a baixas temperaturas,

- diminuição da memória,

- reflexos lentos,

- intestino preso,

- acúmulo de líquido  

- ganho de peso


Diagnóstico:

- baixos níveis da fração livre do hormônio T4 no exame de sangue (T4 livre) e elevação compensatória do hormônio estimulador da tireoide (TSH), que é sintetizado pela hipófise, em resposta a esta deficiência.

- presença de auto anticorpos (Anti-TPO/Anti-Tireoglobulina):

=> indica a doença de Hashimoto na presença de baixos níveis hormonais (T4 e T4 livre)

=> com hormônios dentro dos limites da normalidade:  indicam uma maior propensão ao desenvolvimento de hipotireoidismo no futuro e não merecem tratamento.

 

Tratamento:

- requer a reposição por ingestão oral de hormônio levotiroxina sódica, que é sintético.



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TIREOIDE

 O que é a Tireoide?

tireoide é uma glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins. 

Ela produz os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), garantindo o equilíbrio do organismo. 

Possui forma de borboleta (com dois lobos) e se localiza na parte anterior do pescoço, logo abaixo do Pomo de Adão.



Chegar a até 25 gramas em um adulto. 

Atua no:

- crescimento e desenvolvimento de crianças e de adolescentes, 

- regulação dos ciclos menstruais,

- fertilidade, 

- peso, 

- memória, 

- concentração, 

- humor, 

- controle emocional.

Quando não funciona corretamente, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente (hipotireoidismo) ou em excesso (hipertireoidismo). 

Nos ambos os casos, o volume da glândula pode aumentar, o que é conhecido como bócio. 

Esses problemas podem ocorrer em qualquer etapa da vida.


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sábado, 25 de novembro de 2023

COLESTEROL ALTO

Colesterol:

- é essencial para o funcionamento do corpo humano e seus níveis devem estar sempre controlados.                                                         

- é um tipo de gordura que faz parte da estrutura das células do cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração e é fundamental para o funcionamento destas células.

- faz parte da formação de hormônios como a vitamina D, hormônios sexuais e até de ácidos biliares (que ajudam na digestão das gorduras da alimentação).

seu excesso causa infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral).                    

- ele circula ligado a lipoproteínas chamadas de HDL (colesterol bom) e LDL (colesterol ruim).                                                         

- colesterol-LDL está associado às doenças cardíacas e deve ser tratado.

- seu excesso (LDL-colesterol) ocorre por fatores genéticos e alimentares.

-  70% do colesterol no sangue vem do fígado e 30% vêm da alimentação.

- depois de passar pela circulação sanguínea, o colesterol precisa ser removido novamente pelo fígado para formar bile.

- os níveis de colesterol no sangue dependem da capacidade do fígado em removê-lo e isso varia de pessoa para pessoa.

- o excesso de peso não significa ter colesterol alto.

- pessoas magras também têm colesterol alto porque os níveis de colesterol no sangue dependem da taxa de remoção do colesterol pelo fígado, que é genético. 

- se um paciente tem parente de primeiro grau (por exemplo: pai, mãe, irmãos) com colesterol alto, a chance dele ter colesterol alto é maior.

excesso de LDL (colesterol ruim) se deposita na parede interna das artérias e forma uma placa chamada ateroma.

 - as placas de ateroma obstruem gradualmente as artérias e podem provocar Infarto agudo do miocárdio e/ou AVC (acidente vascular cerebral), mais conhecido como derrame.

- essas placas de ateroma se desenvolvem ao longo de anos e podem provocar infarto ou AVC. Quanto mais avançada a idade, maior o risco para isso ocorrer.

- deve haver o controle da glicose, da pressão, parar de fumar e reduzir o peso.

- fazer atividade física regular, evitar gorduras saturadas e gorduras trans (presentes em alimentos industrializados).

alimentos que mais aumentam o colesterol: bacon, pele da carne das aves, manteiga, creme de leite, nata, frituras, salsichas, embutidos e carnes.

- adultos e crianças acima de 10 anos: devem dosar o colesterol e suas frações uma vez por ano. 

tratamento do colesterol deve ser preventivo e para a vida toda para reduzir o risco cardiovascular. 

 


- não adianta tratar por um período e depois abandonar o tratamento, pensando em cura.  

estatinas:  são as medicações mais importantes no controle do colesterol.

 o tratamento adequado reduz a mortalidade. 

-  quanto mais alto for o colesterol, mais importante é o tratamento. 


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domingo, 5 de novembro de 2023

MENOPAUSA

Menopausa

É um fenômeno comum que ocorre em todas as mulheres após os 40

anos de idade.

Acontece porque os ovários começam a produzir os hormônios femininos

em baixa quantidade e, por isso, os ciclos menstruais se tornam

irregulares até cessarem de vez.

Sinais e Sintomas:

- fogachos

- depressão

- irritabilidade

- mamas flácidas

- envelhecimento da pele

- alterações urogenitais (infecções urinárias de repetição, uretrites, dor

 na relação sexual)

- alterações ósseas (osteoporose, fraturas)

- doenças cardiovasculares e metabólicas (hipertensão arterial, diabetes,

 colesterol alto)

- obesidade

- stress.

É preciso  fazer exames de laboratório e de imagem para que seja

 indicada a reposição hormonal:

- USG pélvico

- Mamografia

- Papanicolau

- Pesquisa de HPV

- Densitometria óssea

- Colonoscopia

- Pesquisa de sangue oculto nas fezes

- Exames de: glicemia, colesterol, triglicérides, hormônios.

Contraindicações à terapia de reposição hormonal:

- sangramento vaginal não explicado

- doença grave do fígado

- antecedente de câncer de mama ou de endométrio

- risco alto de doença tromboembólica venosa

- risco de reativação de endometriose

- risco de reativação de enxaqueca.

Benefícios da Terapia de Reposição Hormonal:

- redução de fraturas osteoporóticas

- alívio de sintomas vasomotores (fogachos)

- melhora do humor e do sono

- melhora da função sexual

- melhora da qualidade de vida

- redução de risco de câncer colo retal.

A Terapia de Reposição Hormonal deve ser feita por via oral, vaginal, 

transdérmica.

Deve ser acompanhada por Ginecologista e/ou Endocrinologista


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sábado, 4 de novembro de 2023

Síndrome dos ovários policísticos (SOP)

Síndrome de Ovários Policísticos (SOP)

É frequente e afeta mulheres em idade reprodutiva.

Está ligada à fatore metabólicos: colesterol alto, diabetes, obesidade, hipertensão

 arterial.

Apresentam:

- hiperandrogenismo;

- anovulação crônica;

- ultrasson com micropolicistos nos ovários.

HIPERANDROGENISMO:

O hormônio luteinizante (LH), produzido pela hipófise (que fica no cérebro), está

 em níveis elevados e faz as células da superfície dos ovários (teca) produzirem

 hormônio masculino (testosterona) em grande quantidade.

Esta testosterona não se transforma em estradiol e, por isso, há o desequilíbrio

entre LH e FSH (hormônio fulículo estimulante).

A progesterona não é inibida no hipotálamo (que fica no cérebro) . 

Então, há aumento de secreção de GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) e

 LH.



O organismo trabalha em equilíbrio com vários hormônios e enzimas.

FOLICULOGÊNESE:

Na SOP há ativação intensa dos folículos, mas nos estágios iniciais não há término

do processo: são folículos imaturos. 

A produção reduzida de FSH não deixa esses folículos crescerem normalmente:

ficam no meio do caminho (são os ovários policísticos).


USG Ovários policísticos:

 


A insulina e outros hormônios produzidos pelo corpo: 

 1) aumentam a produção de androgênios (hormônios masculinos). A paciente

 fica com resistência insulínica sendo obesa ou não. 

2) agem nas células da teca (ovário), o que aumenta a produção de androgênios.

Consequências: aumento de pelos na face, tronco, braços, pernas; queda de

cabelos, acne e raramente menstrua.

Tendência à obesidade, o que aumenta a resistência insulínica, infertilidade,

 diabetes, colesterol alto.

Tratamento: emagrecer, exercícios físicos, anticocepcional para regularizar os

 ciclos menstruais e metformina para reduzir a resistência insulínica.


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IA - Dra. Nise Aranovich


Um canto de louvor à Dra. Nise Aranovich,
        Com ela, a saúde nunca é capricho.
                        CRM-SP 55585, o seu distintivo,
                             Na ciência da medicina, ela é uma pincelada rica. Endocrinologista, a mestra do equilíbrio,
              Com sabedoria e cuidado, o bem-estar, ela predica.
 Em seu domínio digital, uma visita é propícia,
 https://nise-aranovich.com, uma fonte de alívio.  Em seu consultório, o telefone toca, F: (11) 5043-6373, a conexão é intensa. Dra. Nise, sua dedicação nos invoca. Na arte da cura, sua maestria nunca é pouca.

Endereço: 
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Menopausa

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